15 março 2016

Homenagem à Ariano Suassuna


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Em Outubro homenageamos Ariano Suassuna.

Ariano Vilar Suassuna, um dos maiores dramaturgos, romancistas, ensaístas e poetas que o Brasil já teve. Faleceu com 87 anos, em 23 de julho de 2014, deixando um legado de obras para a cultura mundial: livros, peças, ensaios, etc. Alguns viraram minisséries e filme, como “O Auto da Compadecida”. Suas obras já foram traduzidas para inglês, francês, espanhol, alemão, holandês, italiano e polonês.

Idealizador do Movimento Armorial, que segundo Suassuna tem como traço principal a ligação com espírito mágico da literatura de cordel, com a música de viola, rabeca e pífano, que acompanha os cantares e os espetáculos populares de rua, que se transforma do barro e das tintas dos artistas nordestinos. Seu objetivo foi valorizar a cultura popular do nordeste do Brasil, realizando uma arte erudita a partir das raízes da cultura do país. Um preeminente defensor da cultura nordestina.

Advogado, professor, teatrólogo e romancista, Suassuna, fez parte da Academia Brasileira de Letras, Academia Pernambucana de Letras e Academia Paraibana de Letras. Foi membro fundador do Conselho Federal de Cultura e do Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco, Diretor do Departamento de Extensão Cultural da Universidade Federal de Pernambuco, Secretário de Cultura e Educação de Pernambuco e chefe da Assessoria Especial do Governo de Eduardo Campos. Ganhou vários prêmios, como o Prêmio Nacional de Ficção do Instituto Nacional de Livros, pela obra “A pedra do reino”.

“Cumpriu sua sentença. Encontrou-se com o único mal irremediável, aquilo que é a marca do nosso estranho destino sobre a terra, aquele fato sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só rebanho de condenados, porque tudo o que é vivo, morre”.
 
Ilustração por: Musgone

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