A Lenda do Diamante



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Em um tempo atrás, na região Centro-Oeste, vivia à beira de um rio uma tribo indígena, e dela fazia parte um casal de índios muito feliz, que a paixão se destacava entre todos os outros casais. Ele, um guerreiro poderoso e valente, chamava-se Itagibá, que significa "braço forte". Ela, uma jovem e bela moça, tinha o nome de Potira, que significa "flor".
Viviam tranquilamente e felizes, até sua tribo ser atacada e ser anunciada uma guerra.  Itagibá teve que acompanhar os outros guerreiros à luta contra o inimigo. Ao se despedirem, Potira não deixou cair uma só lágrima, mas seguiu, com o olhar muito triste, o marido que se afastava em sua canoa.
Todos os dias, Potira ia para a margem do rio esperar o esposo. Passou-se muito tempo, mas Potira permanecia serena e confiante, com saudades tinha a esperança que logo seu amado chegaria.
Quando os guerreiros da tribo regressaram à sua taba, Itagibá não estava entre eles. Potira foi informada que seu marido morreu lutando bravamente. Ao receber essa notícia, a jovem índia se descontrolou a chorar. Passou o resto da vida à beira do rio chorando a morte do seu amor. Tupã, o deus dos índios, ficou com dó e transformou as lágrimas de Potira em diamantes, que se misturaram com a areia do rio.
Daí a razão pela qual os diamantes são encontrados entre os cascalhos e areias do rio. Seu brilho e pureza recordam as lágrimas de saudade e de amor da índia Potira.
(Essa lenda nos foi lembrada por: Falcão Viana - DF)
Ilustração por: Danielle Pioli ART

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